É inacreditável o espaço dado por este jornal (Estadão / Caderno Dois / 13 de dezembro de 2013) a Elizabeth de
Portzamparc. Suas observações sobre a cidade e sua arquitetura são superficiais
e repletas de adjetivos. Analisa as propostas urbanas atuais enfatizando
incompetências de nossos técnicos, os quais estudam esta cidade há décadas. Que
autoridade tem uma recém-chegada para tanto?
Quanto a suas observações sobre a arquitetura paulista, me
remetem a nada mais que um jogo de marketing. Tudo aqui é muito ruim, quadrado,
geométrico, etc.
Será que mais uma vez estaremos precisando “beber na fonte do
conhecimento”? Até quando a cultura dos colonizadores deve ser aceita sem
crítica?
A visita desta senhora transformará São Paulo e sua
arquitetura ou simplesmente trata-se de mais um escritório querendo se
estabelecer nestas paragens e, para tanto, pretende destruir o conhecimento
acumulado por nossos arquitetos e urbanistas.
Em sua fala deixa ainda transparecer que não existe em São
Paulo qualquer “evento arquitetural” de importância, e, portanto, precisará de
seus projetos para tanto. Entretanto, os projetos de sua autoria publicados por
este jornal mostram total desrespeito ao entorno. Seriam “um peru num pires” ou
um disco voador que pousou acidentalmente em frente ao anfiteatro romano em
Nîmes?
Prezado Mestre, creio que a pessoa comentada sequer merece atenção. Ao público leigo é só mais uma matéria que amanhã irá embrulhar um peixe na feira. Quanto ao público erudito, este conhece o conteúdo que de lá vem, e portanto... segue a vida!
ResponderExcluirPrezado Mestre, creio que a pessoa comentada sequer merece atenção. Ao público leigo é só mais uma matéria que amanhã irá embrulhar um peixe na feira. Quanto ao público erudito, este conhece o conteúdo que de lá vem, e portanto... segue a vida!
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