segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

São Paulo e Elizabeth de Portzamparc


É inacreditável o espaço dado por este jornal (Estadão / Caderno Dois / 13 de dezembro de 2013) a Elizabeth de Portzamparc. Suas observações sobre a cidade e sua arquitetura são superficiais e repletas de adjetivos. Analisa as propostas urbanas atuais enfatizando incompetências de nossos técnicos, os quais estudam esta cidade há décadas. Que autoridade tem uma recém-chegada para tanto?
Quanto a suas observações sobre a arquitetura paulista, me remetem a nada mais que um jogo de marketing. Tudo aqui é muito ruim, quadrado, geométrico, etc.
Será que mais uma vez estaremos precisando “beber na fonte do conhecimento”? Até quando a cultura dos colonizadores deve ser aceita sem crítica?
A visita desta senhora transformará São Paulo e sua arquitetura ou simplesmente trata-se de mais um escritório querendo se estabelecer nestas paragens e, para tanto, pretende destruir o conhecimento acumulado por nossos arquitetos e urbanistas.

Em sua fala deixa ainda transparecer que não existe em São Paulo qualquer “evento arquitetural” de importância, e, portanto, precisará de seus projetos para tanto. Entretanto, os projetos de sua autoria publicados por este jornal mostram total desrespeito ao entorno. Seriam “um peru num pires” ou um disco voador que pousou acidentalmente em frente ao anfiteatro romano em Nîmes?

2 comentários:

  1. Prezado Mestre, creio que a pessoa comentada sequer merece atenção. Ao público leigo é só mais uma matéria que amanhã irá embrulhar um peixe na feira. Quanto ao público erudito, este conhece o conteúdo que de lá vem, e portanto... segue a vida!

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  2. Prezado Mestre, creio que a pessoa comentada sequer merece atenção. Ao público leigo é só mais uma matéria que amanhã irá embrulhar um peixe na feira. Quanto ao público erudito, este conhece o conteúdo que de lá vem, e portanto... segue a vida!

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